Foto: Jorge Anselmo
quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
São Pedro da Aldeia - a sua história
Conheça um pouco da história do município de São Pedro da Aldeia.
A história da colonização das terras que atualmente constituem o município de São Pedro da Aldeia remonta aos princípios do século XVII.
Foi em 1617, mais precisamente em 16 de maio, que, no território da atual comuna fluminense, se verificou a fundação da ''Aldeia de São Pedro'', com o início da construção da capela dedicada a São Pedro, primeiro marco de colonização levantado nessas paragens.
A fundação da aldeia foi devida aos missionários da Companhia de Jesus, possuidora da concessão de uma sesmaria, medindo 4 léguas, a serem demarcadas na região.
Tudo faz crer já existisse no lugar escolhido para a sede da povoação, situado justamente onde hoje se ergue a cidade de São Pedro da Aldeia, um arraial indígena, aproveitado, como base de obra catequizadora pelos Jesuítas. Segundo notícias chegadas até nós, pela tradição, acredita-se fosses esses selvagens pertencentes às tribos dos Tamoios e Goitacazes.
Iniciada a obra de catequese, com a elevação da capela, começaram, desde cedo, os religiosos a colher os frutos de seus ensinamentos. O conforto nas moradias foi sendo aumentado, as lavouras foram-se desenvolvendo e multiplicando, ensejando a atração de forasteiros brancos, na maioria de nacionalidade portuguesa, seduzidos pela feracidade do solo.
No início da segunda metade do século XVII, já florescia o empreendimento dos missionários jesuítas, quando, atingida sua ordem pelas leis contra ela ditadas no Reino, pelo Marquês de Pombal, viram-se os religiosos na contingência de abandonar o controle da povoação, que passou a ser administrada, desde então, pelos padres da Ordem dos Capuchinhos.
Que esses religiosos prosseguiram dignamente, a obra de seus antecessores, servem de atestado os fatos de, já em 1795, ser a localidade incluída no rol das freguesias fluminenses, por força do Alvará expedido em 22 de dezembro desse ano, e o término da construção da velha igreja - matriz, em 1783.
Durante um século, permaneceu a povoação com o predicamento conseguido em 1795. O progresso da cidade de Cabo Frio, próxima demais, da sede da freguesia, não facilitava a sua desligação do município do mesmo nome. A freguesia de São Pedro da Aldeia, algumas vezes citada em decretos, deliberações, leis e alvarás como'' Aldeia de São Pedro'', teve, durante esse largo período, sua homogênea impossibilitada, devido a essa condição natural de satélite geográfico e econômico da cidade de Cabo Frio.
Apesar da contribuição prestada nesse período à lavoura regional, pelo elemento ''negro'' escravizado, é justo que se observe que a promulgação da Lei Áurea, a exemplo do que sucedeu na maioria das comunas fluminenses, não afetou vitalmente a economia local. O que se verificou aí mudança das atividades por parte dos colonos liberados, que abandonando as lavouras, se voltaram para a produção extrativa da pesca.
Devido a essa rápida adaptação é que, poucos anos transcorridos após a decretação da lei libertadora de 1888, enquanto parte dos municípios lutava com a mais desesperada crise, São Pedro da Aldeia conquistava sua emancipação político - administrativa. Realmente, pelo decreto n.º 188, de 10 de setembro de 1890, portanto, já no período republicano, a freguesia era desmembrada de Cabo Frio.
O artigo 1º desse decreto rezava: ''Fica elevada à categoria de vila com a denominação de - Vila de Sapiatiba''.- a freguesia de aldeia de São Pedro, com seus atuais limites e desanexada do território do município de Cabo Frio.
O artigo 2º estipulava:'' O município de Sapiatiba fará parte da comarca de Cabo Frio''.
A instalação da vila de Sapiatiba verificou-se no dia 16 do mesmo mês e ano de sua criação.
Meses mais tarde, a deliberação de 9 de dezembro do mesmo ano, veio completar o Decreto 118, reunindo o termo de ''Sapiatiba '' ao termo de Cabo Frio. Entretanto, pouco durou o regozijo dos habitantes da novel comuna. Passados apenas dois anos, ainda devido à influência de cabo Frio, foi o município extinto pelo decreto n º 1 de 8 de maio de 1892, cujo artigo 1 º estava assim redigido: '' ficam suprimidos os municípios de Boa Esperança e Sapeatiba. O município Sapeatiba passa a pertencer ao município de Cabo Frio, constituindo o seu 3º de paz.
É fácil conceber - se o reflexo que essa regressão político - administrativa causou no ânimo dos habitantes locais. Verdadeira luta de influência se verificou, imediatamente, após a assinatura do Decreto, terminado , somente, quando as justas aspirações do povo de Sapiatiba foram reconhecidos, em virtude da assinatura da Lei n º 35, de 17 de dezembro de 1892. O seu texto era o seguinte:'' Fica restabelecido, o- município de Sapiatiba - com os limites que tinha na época em que foi decretada a reorganização municipal, e conservando o nome antigo de São Pedro da Aldeia.
Através da Lei Estadual n º 2.335 de 27 de dezembro de 1929, a vila de São Pedro adquiriu faros de cidade.
Em 14 de outubro de 1957 foi criada a comarca de São Pedro da Aldeia.
A história da colonização das terras que atualmente constituem o município de São Pedro da Aldeia remonta aos princípios do século XVII.
Foi em 1617, mais precisamente em 16 de maio, que, no território da atual comuna fluminense, se verificou a fundação da ''Aldeia de São Pedro'', com o início da construção da capela dedicada a São Pedro, primeiro marco de colonização levantado nessas paragens.
A fundação da aldeia foi devida aos missionários da Companhia de Jesus, possuidora da concessão de uma sesmaria, medindo 4 léguas, a serem demarcadas na região.
Tudo faz crer já existisse no lugar escolhido para a sede da povoação, situado justamente onde hoje se ergue a cidade de São Pedro da Aldeia, um arraial indígena, aproveitado, como base de obra catequizadora pelos Jesuítas. Segundo notícias chegadas até nós, pela tradição, acredita-se fosses esses selvagens pertencentes às tribos dos Tamoios e Goitacazes.
Iniciada a obra de catequese, com a elevação da capela, começaram, desde cedo, os religiosos a colher os frutos de seus ensinamentos. O conforto nas moradias foi sendo aumentado, as lavouras foram-se desenvolvendo e multiplicando, ensejando a atração de forasteiros brancos, na maioria de nacionalidade portuguesa, seduzidos pela feracidade do solo.
No início da segunda metade do século XVII, já florescia o empreendimento dos missionários jesuítas, quando, atingida sua ordem pelas leis contra ela ditadas no Reino, pelo Marquês de Pombal, viram-se os religiosos na contingência de abandonar o controle da povoação, que passou a ser administrada, desde então, pelos padres da Ordem dos Capuchinhos.
Que esses religiosos prosseguiram dignamente, a obra de seus antecessores, servem de atestado os fatos de, já em 1795, ser a localidade incluída no rol das freguesias fluminenses, por força do Alvará expedido em 22 de dezembro desse ano, e o término da construção da velha igreja - matriz, em 1783.
Durante um século, permaneceu a povoação com o predicamento conseguido em 1795. O progresso da cidade de Cabo Frio, próxima demais, da sede da freguesia, não facilitava a sua desligação do município do mesmo nome. A freguesia de São Pedro da Aldeia, algumas vezes citada em decretos, deliberações, leis e alvarás como'' Aldeia de São Pedro'', teve, durante esse largo período, sua homogênea impossibilitada, devido a essa condição natural de satélite geográfico e econômico da cidade de Cabo Frio.
Apesar da contribuição prestada nesse período à lavoura regional, pelo elemento ''negro'' escravizado, é justo que se observe que a promulgação da Lei Áurea, a exemplo do que sucedeu na maioria das comunas fluminenses, não afetou vitalmente a economia local. O que se verificou aí mudança das atividades por parte dos colonos liberados, que abandonando as lavouras, se voltaram para a produção extrativa da pesca.
Devido a essa rápida adaptação é que, poucos anos transcorridos após a decretação da lei libertadora de 1888, enquanto parte dos municípios lutava com a mais desesperada crise, São Pedro da Aldeia conquistava sua emancipação político - administrativa. Realmente, pelo decreto n.º 188, de 10 de setembro de 1890, portanto, já no período republicano, a freguesia era desmembrada de Cabo Frio.
O artigo 1º desse decreto rezava: ''Fica elevada à categoria de vila com a denominação de - Vila de Sapiatiba''.- a freguesia de aldeia de São Pedro, com seus atuais limites e desanexada do território do município de Cabo Frio.
O artigo 2º estipulava:'' O município de Sapiatiba fará parte da comarca de Cabo Frio''.
A instalação da vila de Sapiatiba verificou-se no dia 16 do mesmo mês e ano de sua criação.
Meses mais tarde, a deliberação de 9 de dezembro do mesmo ano, veio completar o Decreto 118, reunindo o termo de ''Sapiatiba '' ao termo de Cabo Frio. Entretanto, pouco durou o regozijo dos habitantes da novel comuna. Passados apenas dois anos, ainda devido à influência de cabo Frio, foi o município extinto pelo decreto n º 1 de 8 de maio de 1892, cujo artigo 1 º estava assim redigido: '' ficam suprimidos os municípios de Boa Esperança e Sapeatiba. O município Sapeatiba passa a pertencer ao município de Cabo Frio, constituindo o seu 3º de paz.
É fácil conceber - se o reflexo que essa regressão político - administrativa causou no ânimo dos habitantes locais. Verdadeira luta de influência se verificou, imediatamente, após a assinatura do Decreto, terminado , somente, quando as justas aspirações do povo de Sapiatiba foram reconhecidos, em virtude da assinatura da Lei n º 35, de 17 de dezembro de 1892. O seu texto era o seguinte:'' Fica restabelecido, o- município de Sapiatiba - com os limites que tinha na época em que foi decretada a reorganização municipal, e conservando o nome antigo de São Pedro da Aldeia.
Através da Lei Estadual n º 2.335 de 27 de dezembro de 1929, a vila de São Pedro adquiriu faros de cidade.
Em 14 de outubro de 1957 foi criada a comarca de São Pedro da Aldeia.
domingo, 27 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
sexta-feira, 18 de março de 2016
Hino da cidade
Cidade do Amor
Letra
e música do Aldeense do Poeta Vitorino Carriço (1969)
São
Pedro da Aldeia
Deixa
eu cantar com fervor
Na
pátria amada és batizada
Como
a cidade do amor
São Pedro da Aldeia
Tu tens beleza sem par
Se um filho teu ausente está
Tem saudades de ti, quer voltar.
Tu tens beleza sem par
Se um filho teu ausente está
Tem saudades de ti, quer voltar.
As tuas praias, os teus
sertões,
A placidez do teu mar,
Teu sol ardente, noites de lua,
Noites que fazem lembrar.
O forasteiro vem de tão longe
Ao teu padroeiro adorar
Filhos ilustres, poetas imortais...
Eu de ti não me esqueço jamais.
A placidez do teu mar,
Teu sol ardente, noites de lua,
Noites que fazem lembrar.
O forasteiro vem de tão longe
Ao teu padroeiro adorar
Filhos ilustres, poetas imortais...
Eu de ti não me esqueço jamais.
São Pedro da Aldeia
São Pedro da Aldeia é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se na latitude 22º50'21" sul e na longitude 42º06'10" oeste. Sua população segundo estimativa do IBGE em 2012 é de 91.542 habitantes. Possui área de 358,66 km².
É um dos principais centros históricos e culturais, cuja história se entrelaça com o enredo nacional e também do Estado do Rio de Janeiro. Abriga monumentos de grande importância como a Casa da Flor, a qual recebeu o Prêmio Culturas Populares pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural/ Ministério da Cultura em 2007, e igrejas construídas pelos padres na fundação da aldeia, como a Igreja Matriz de São Pedro.
É um dos principais centros históricos e culturais, cuja história se entrelaça com o enredo nacional e também do Estado do Rio de Janeiro. Abriga monumentos de grande importância como a Casa da Flor, a qual recebeu o Prêmio Culturas Populares pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural/ Ministério da Cultura em 2007, e igrejas construídas pelos padres na fundação da aldeia, como a Igreja Matriz de São Pedro.
Fonte: IPHAN Região dos Lagos
quinta-feira, 17 de março de 2016
quarta-feira, 16 de março de 2016
terça-feira, 15 de março de 2016
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